Dra. Paula Ravenna- Neurologista

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Doenças desmielinizantes

São doenças causadas por uma inflamação na bainha de mielina dos neurônios do cérebro ou da medula. As Doenças desmielinizantes mais frequentes são a Esclerose Múltipla e a Neuromielite Óptica.

Esclerose Múltipla (EM)

O que é?

Uma doença neurológica autoimune, crônica, que compromete a bainha de mielina que reveste os neurônios. Em geral, a doença acomete pacientes jovens, entre 20 e 30 anos, causando sintomas motores e sensitivos. Uma característica dessa doença, é o surgimento ou piora de sintomas em surtos, que ocorrem de maneira imprevisível.

Quais os sintomas da Esclerose Múltipla?

A esclerose múltipla pode se manifestar por diversos sintomas, como:

  • Fadiga intensa (fraqueza ou cansaço)
  • Dormências e formigamentos
  • Nevralgia do trigêmeo (dor e queimação fortes na face)
  • Alterações visuais
  • Alterações do equilíbrio e da coordenação motora
  • Dificuldade de controle intestinal e da bexiga
  • Alterações cognitivas (problemas de memória, atenção, lentificação)
  • Alterações de humor
  • Depressão
  • Ansiedade
  • Disfunções sexuais

Normalmente a doença se inicia de forma sutil, com surtos de sintomas transitórios, durando dias ou semanas e melhorando espontaneamente ou com o tratamento. Em cerca de 10 anos, a metade dos pacientes evolui para uma forma progressiva da doença, onde os sintomas deixam de desaparecer completamente após as crises, provocando sequelas definitivas.

Em uma minoria dos casos, a doença pode se iniciar de maneira mais rápida e agressiva, com piora progressiva dos sintomas e dos surtos.

Foto da Dra Paula Ravenna

Dra. Paula Ravenna

A Dra. Paula é neurologista e especialista em doenças desmielinizantes, como a Esclerose Múltipla e Neuromielite óptica (NMO). Além disso, também é especialista em dor de cabeça.

Se você tem algum problema neurológico ou tem um diagnóstico de alguma doenças desmielinizante, agende uma consulta para avaliar qual o melhor tratamento para seu caso, de forma individualizada e humanizada.

Como é feito o diagnóstico de Esclerose Múltipla?

O diagnóstico de Esclerose Múltipla pode ser feito por meio de exames complementares de imagem ou laboratoriais. A Ressonância Magnética do crânio e da coluna (medula espinhal) é a principal ferramenta para o diagnóstico da EM e de outras doenças desmielinizantes do SNC. Outros exames que podem ser úteis são a análise do líquor para pesquisa de marcadores específicos e o exame de potencial evocado.

Qual o tratamento de Esclerose Múltipla?

   O tratamento da Esclerose Múltipla tem como objetivo melhorar a fase aguda (surto) e aumentar o intervalo entre os surtos. Entre os tratamentos utilizados estão:

  • Corticosteroides.
  • Plasmaférese terapêutica.
  • Imunossupressores e imunomoduladores.

   Além do tratamento medicamentoso, as terapias de neurorreabilitação desempenham um papel importante no tratamento da doença, colaborando na adaptação e recuperação do paciente. Alguns exemplos são:

  • Psicologia
  • Neuropsicologia
  • Fisioterapia
  • Arteterapia
  • Fonoaudiologia
  • Neurovisão
  • Terapia ocupacional

Esclerose Múltipla tem cura?

A Esclerose Múltipla é uma doença ainda sem cura, mas o tratamento tem evoluído constantemente e pode melhorar a qualidade de vida do paciente e espaçar a ocorrência de crises, ajudando os pacientes a serem independentes e a terem uma vida mais confortável e produtiva.

Recomendações:

  • Pratique exercícios físicos. Embora a prática não altere a evolução da doença, ela ajuda no fortalecimento dos ossos, melhora do humor, controle do peso e contra sintomas como a fadiga.
  • A fisioterapia ajuda na recuperação de movimentos, principalmente ao estimular a função dos músculos ainda preservados.
  • A fisioterapia associada ao tratamento medicamentoso também pode ajudar a reeducar o controle dos esfíncteres;
  • Nas crises agudas da doença, é aconselhável o paciente manter repouso.

Neuromielite Óptica

A Neuromielite óptica (NMO), ou doença de Devic, é uma doença inflamatória, autoimune do sistema nervoso central. Ela possui sintomas semelhantes aos da Esclerose Múltipla, mas afeta principalmente os nervos ópticos e a medula espinhal.

Sintomas:

A NMO pode afetar um ou ambos os olhos. Normalmente os primeiros sintomas são relacionados a visão, mas também podem surgir sintomas em outras partes do corpo. Dentre os sintomas destacam-se:

  • Dor nos olhos.
  • Visão embaçada.
  • Perda da visão.
  • Dificuldade para andar
  • Dormência ou formigamento nos braços e pernas.
  • Espasmos musculares em braços e pernas
  • Alterações no controle da urina e do intestino
  • Soluços intratáveis.
  • Náuseas ou vômitos.
  • Distúrbios respiratórios

Diagnóstico:

Além da anamnese e do exame físico cuidadoso, o diagnóstico inclui a realização de exames complementares como:

  • Pesquisa por anticorpos específicos no sangue
  • Ressonância magnética
  • Testes oftalmológicos
  • Potencial evocado

Tratamento:

Ainda não existe uma cura para a neuromielite óptica. Porém, os tratamentos podem controlar os sintomas e prevenir a recorrência. O tratamento pode evolver:

  • Corticosteroides.
  • Plasmaférese terapêutica.
  • Imunossupressores e imunomoduladores.

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